"O anel que tu me destes era vidro e se quebrou... O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou..." (Anônimo).
Do nosso imaginário infantil, a idéia da resistência e da imortalidade dos sentimentos vem fortemente ligada à sensação de eles podem ser "quebrados como vidro" diante de obstáculos e dificuldades de quaisquer natureza. Ao lado desta sensação, vem também a certeza de que o sentimento também se assemelha ao cristal - depois de trincado, não há volta: perderam-se a pureza, a transparência, o brilho e o valor.
Hoje, vejo o cristal como algo que sempre se mostra distante e frio ante meus olhos. Tudo tem que ser muito para que dure e seduza: muito cuidado, muita beleza e muito brilho.O vidro me é mais próximo, mais quente, mais aconchegante e mais fácil de ser tocado. Mas, posso agora dizer que o cristal não é, senão, um vidro bem tratado? Então, quebrados ou trincados, sentimentos têm peso, medida, temperatura e forma assim como VIDROS e CRISTAIS. Tempo? Quem pode saber? Há os duram até o final do primeiro beijo e há os que jamais terminam - é só consultar o coração...
Titia,
ResponderExcluirParabéns pelo blog!!! O texto, como sempre, está lindo!!!
Estou ansiosa por ler mais.
Beijos
E ai seminha parou pq?Entro todos os dias e fico aguardando.Saudades janete
ResponderExcluirQuerida Semia, voce me faz sentir orgulhoso de te-la como prima. Seus textos revelam sentimentos, não apenas da mulher árabe, mas de todo ser humano revestido de nobreza de espírito, como é o teu caso.
ResponderExcluirBeijos do primo que não precisa se identificar, pois atende todos seus telefonemas na casa da Lamia.