quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Uma boa história

Uma boa história vale pelo que ela pode oferecer ao ouvinte ou ao leitor na sua incessante busca pela beleza, pela emoção, pela lágrima sentida e pelo sorriso que, de repente, se abre em festa. A história que passo a contar em pequenas gotas de vidro barato ou de cristal de grande valor é uma exigência de meu espírito, um anseio de meu coração, e, principalmente, um presente aos que podem e querem compreender o que há de eterno e de sagrado nas profundezas da alma da mulher árabe. 
Não é uma história sobre a cultura de países árabes, porque jamais por lá estive. Não é uma história sobre véus, burkas ou dança do ventre. Não é ainda uma história sobre direitos e deveres de homens e mulheres árabes. Não é uma história para informar - é uma história que vivi, que fez em mim o milagre de conhecer fatos pelo lado de dentro e pelo lado de fora: senti e expliquei; ouvi e repeti; vi e aprendi; odiei e não me arrependi; amei e nunca esqueci; morri muitas vezes e à vida voltei e sou o que sou pelo tanto que senti, ouvi, odiei, amei, morri e ressustei! 

Boa leitura.

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