Uma boa história vale pelo que ela pode oferecer ao ouvinte ou ao leitor na sua incessante busca pela beleza, pela emoção, pela lágrima sentida e pelo sorriso que, de repente, se abre em festa. A história que passo a contar em pequenas gotas de vidro barato ou de cristal de grande valor é uma exigência de meu espírito, um anseio de meu coração, e, principalmente, um presente aos que podem e querem compreender o que há de eterno e de sagrado nas profundezas da alma da mulher árabe.
Não é uma história sobre a cultura de países árabes, porque jamais por lá estive. Não é uma história sobre véus, burkas ou dança do ventre. Não é ainda uma história sobre direitos e deveres de homens e mulheres árabes. Não é uma história para informar - é uma história que vivi, que fez em mim o milagre de conhecer fatos pelo lado de dentro e pelo lado de fora: senti e expliquei; ouvi e repeti; vi e aprendi; odiei e não me arrependi; amei e nunca esqueci; morri muitas vezes e à vida voltei e sou o que sou pelo tanto que senti, ouvi, odiei, amei, morri e ressustei!
Boa leitura.
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